8.6.16

Partidos políticos se unem contra prisões de parlamentares; entenda

Pedidos preocupam o Planalto, mas aposta é de que STF não deve aceitá-los. O ministro do STF Teori Zavascki em sessão do tribunal: está nas mãos do magistrado, que não deu prazo para sua decisão,
Pedidos preocupam o Planalto, mas aposta é de que o Supremo não deva aceitá-los. Está nas mãos do ministro do STF Teori Zavascki a questão, mas ele não deu prazo para sua decisão
A notícia dos pedidos de prisão de integrantes da cúpula do PMDB enviados pelo Ministério Público ao Supremo Tribunal Federal (STF) deixou o meio político em polvorosa na terça-feira (7). Preocupados com a repercussão nos trabalhos do Senado, onde tramita processo de impeachment contra a presidente afastada, Dilma Rousseff, integrantes do governo Temer e seus partidos aliados assumiram a linha de defesa do presidente do Senado, Renan Calheiros, do senador Romero Jucá e do ex-presidente José Sarney, que, como revelou ‘O Globo’, foram alvos dos pedidos de prisão sob a acusação de tramarem contra a Lava Jato. No caso de Sarney, Janot pede prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, por ele ter 86 anos.
Janot também pediu a prisão do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), acusado de continuar a obstruir as investigações contra ele no Conselho de Ética da Casa, como mostrou a TV Globo.
Os pedidos preocupam o Palácio do Planalto, mas a aposta é de que o Supremo não deve aceitar os pedidos de prisão. Integrantes do governo disseram ter recebido “sinalizações” de que ministros da Corte consideram não haver indícios suficientes para configurar o crime de obstrução de Justiça, como sustenta o pedido de Janot.
Fontes: Verdade Gospel e O Globo

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