17.6.16

Um terrorista entre nós: ex-membro da Al Qaeda está à solta no Brasil

foi preso no Paquistão e serviu nas fileiras da Al Qaeda, tendo participado de operações na África e atuado como recrutador na Europa
Jihad Ahmad Deyab foi preso no Paquistão e serviu nas fileiras da Al Qaeda, tendo participado de operações na África e atuado como recrutador na Europa
O sírio Jihad Ahmad Deyab, que cumpriu pena na prisão americana de Guantánamo por seus vínculos com a organização terrorista Al Qaeda, está vivendo no Brasil. Ele foi um dos seis ex-detentos que o Uruguai aceitou receber em 2014.
O governo do Uruguai confirmou a notícia publicada pela imprensa local, afirmando que antes de fugir para o Brasil, Deyab havia tentado atravessar legalmente a fronteira, mas que tinha sido barrado pelas autoridades brasileiras. O paradeiro de Deyab é desconhecido desde 6 de junho.
O ministro do Interior do Uruguai, Eduardo Bonomi, disse que as autoridades do país, em conjunto com a Interpol e a Embaixada dos Estados Unidos em Montevidéu, estão investigando o paradeiro de Deyab.
Deyab, de 45 anos, foi preso no Paquistão e serviu nas fileiras da Al Qaeda, tendo participado de operações na África e atuado como recrutador na Europa. Esse currículo que serviu para que os Estados Unidos não permitissem a sua repatriação. O ex-presidente Jose Mujica comprometeu-se a cuidar dos terroristas. Mas o seu populismo explosivo ajudou um um extremista a ingressar em território brasileiro.
Fontes:Verdade Gospel e Veja.

Mensagens do Estado Islâmico em português preocupam governo brasileiro

Terroristas criam canal em português e preocupam Abin Extremistas do Estado Islâmico trocam mensagens em grupo de aplicativo para celular
Terroristas criam canal em português e preocupam Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Eles trocam mensagens em grupo de aplicativo para celular
A 49 dias dos Jogos Olímpicos, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) confirmou a informação de que pessoas ligadas ao Estado Islâmico criaram um grupo para trocar mensagens em português, através de um aplicativo de celular. Segundo matéria do ‘Globo’, o órgão emitiu nota afirmando que a abertura dessa nova frente de difusão de informações, voltadas à doutrinação extremista, “amplia a complexidade do trabalho de enfrentamento ao terrorismo e representa facilidade adicional à radicalização de cidadãos brasileiros”.
O grupo é chamado “Nashir Português”, o mesmo nome do canal criado pelos extremistas há cerca de 15 dias, com o objetivo de arregimentar brasileiros para a causa jihadista. Uma estratégia análoga à da “Nashir News Agency”, usada pelo EI para divulgar manifestos e fazer propaganda. Os integrantes do grupo, que se comunica em português, já estariam sendo monitorados pela Abin. Eles têm usado o aplicativo Telegram.
Em busca de simpatizantes
Segundo informações de uma fonte da área de segurança, as mensagens têm inclusive um discurso de Abu Muhammad al-Adnani, porta-voz do Estado Islâmico. Em nota, a Abin informou que a troca de mensagens pelas redes sociais tem sido bastante usada pelos jihadistas para arregimentar principalmente jovens: “O compartilhamento desses conteúdos em grupos de troca de mensagens instantâneas é uma estratégia utilizada não apenas no Brasil. Organizações terroristas têm empregado ferramentas modernas de comunicação para ampliar o alcance de suas mensagens de radicalização direcionadas, em especial, ao público jovem”.
A agência de monitoramento de terrorismo SITE Intelligence Group assegura que o grupo “Nashir Português” foi criado em 29 de maio, a partir de anúncios, nas redes sociais, de que estaria à procura de simpatizantes que falassem português, para a tradução de seu material de propaganda. A Abin, ainda em seu comunicado, observa que os “conteúdos relacionados a ideologias extremistas são traduzidos para o português e reproduzidos nesse aplicativo de mensagens instantâneas”.
Nesta quinta-feira (16), durante reunião sobre a segurança na Olimpíada do Rio, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, negou que o assunto tenha sido discutido com representantes do Ministério da Defesa e com o superintendente-geral da Abin, Frank Oliveira. O encontro aconteceu no Centro Integrado de Comando e Controle, na Cidade Nova.
Durante a reunião, ficou acertado que 15 mil homens das Forças Armadas vão reforçar a segurança em vias expressas, terminais rodoviários, aeroportos e no bairro de Deodoro.
Para especialistas brasileiros, a iniciativa do Estado Islâmico de criar canais em português preocupa, principalmente com relação às ações isoladas dos chamados “lobos solitários”. Na opinião de Expedito Carlos Stephani Bastos, pesquisador em assuntos estratégicos da Universidade Federal de Juiz de Fora, o Brasil não é um alvo natural, porém a realização dos Jogos Olímpicos na cidade é um atrativo para a propaganda do EI e da Al-Qaeda.
Falta de comunicação
Stephani chama atenção para a falta de comunicação entre os setores de inteligência do país: “Os serviços de inteligência das Forças Armadas e os das polícias Federal, Militar e Civil não falam entre si”.
Para o coronel Diógenes Dantas Filho, consultor de segurança, o monitoramento das comunicações é imprescindível: “O terrorista é extremamente discreto e só fala o essencial. Por telefone, vale-se de códigos e da desinformação. Pouco escreve e usa a memorização para evitar rastro”.
Há dois meses, a Abin divulgou um relatório sobre uma possível ameaça terrorista durante os Jogos. A Polícia Federal de Santa Catarina chegou a investigar um suspeito, em Chapecó, por ele ter recebido treinamento na Síria.
Fontes: Verdade Gospel e O Globo.

Condenado, Marcos Valério quer ser delator do mensalão mineiro

Imagem: Antonio Cruz/ABrCondenado a 37 anos de prisão no caso do mensalão do PT, o operador Marcos Valério se ofereceu ao Ministério Público de Minas Gerais para firmar um acordo de delação premiada sobre o mensalão tucano. Na quinta-feira (16), seu advogado, Jean Robert Kobayashi Júnior, protocolou na 17ª Promotoria de Patrimônio Público da capital uma proposta nesse sentido. O processo tramita na 9ª Vara Criminal. A informação foi divulgada pelo jornal ‘O Tempo’ e confirmada pelo ‘Globo’.
Segundo Kobayashi, as informações que o operador tem a oferecer são “de extrema relevância” e “precisam vir a público de imediato”. O advogado confirmou que um dos pedidos feitos por Valério como condição para a delação é a sua transferência do Complexo Penitenciário de Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde está preso.
Se tiver o pedido aceito, e a eventual delação, homologada, Valério pode ser companheiro de confinamento do ex-goleiro Bruno Fernandes, condenado pela morte de Eliza Samúdio. Bruno cumpre pena na Apac de Santa Luzia.
O advogado informou que não houve nenhuma negociação com os promotores mineiros antes do protocolo na quinta-feira. Ainda assim, Kobayashi espera uma resposta “imediata”.
Outras delações
Segundo matéria do ‘Globo’, Marcos Valério também negocia acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato. Alvo da 27ª fase, deflagrada em abril, o operador pode estabelecer um possível elo entre o esquema de corrupção na Petrobras e o mensalão. Desde maio ele é réu na operação.
Em depoimento prestado em 2012, em uma tentativa fracassada de fazer delação premiada, Valério afirmou ter pedido ao pecuarista José Carlos Bumlai que providenciasse R$ 6 milhões para repassar a Ronan Maria Pinto, dono do jornal ‘Diário do Grande ABC’, acusado de chantagear petistas — o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ex-ministros Gilberto Carvalho e José Dirceu — por ter informações comprometedoras a revelar sobre a morte do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel.
Na ocasião, Valério não teria contado aos investigadores que sua empresa, a 2S Participações, teria sido utilizada para intermediar o empréstimo. Na denúncia apresentada contra o operador, o MPF destaca a participação da 2S.
Considerado o embrião do mensalão do PT, o mensalão mineiro envolve desvio de recursos para a campanha de reeleição do então governador Eduardo Azeredo (PSDB) em 1998. Azeredo foi condenado, em dezembro de 2015, a 20 anos e dez meses de prisão pela 9ª Vara Criminal de BH. Ele recorre em liberdade.
Fontes: Verdade Gospel e O Globo.

Lula e família recorrem ao MP contra ‘abuso de autoridade’ de Moro

Na lista de reclamações, estão a condução coercitiva a que Lula foi submetido no dia 4 de março, ordens de busca e apreensão na casa do ex-presidente e de seus familiares e a prorrogação dos grampos que monitoravam as conversas do petista
Na lista de reclamações contra Moro (à esq.), estão a condução coercitiva a que Lula foi submetido no dia 4 de março, ordens de busca e apreensão na casa do ex-presidente e de seus familiares e a prorrogação dos grampos que monitoravam as conversas do petista
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-primeira-dama Marisa Letícia e os quatro filhos do petista recorreram nesta quinta-feira à procuradoria-geral da República com representação contra o que consideram “abuso de autoridade” do juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato.
Na lista de reclamações, estão a condução coercitiva a que Lula foi submetido no dia 4 de março, quando foi obrigado a prestar depoimento em São Paulo, as ordens de busca e apreensão na casa do ex-presidente e de seus familiares e a prorrogação dos grampos que monitoravam as conversas do político. “Na representação é demonstrado que o juiz Sergio Moro privou Lula de sua liberdade por cerca de seis horas no dia 4 de março, por meio de providência não prevista em lei, (…) a realização de condução coercitiva sem prévia intimação desatendida. [Moro] violou a (…) lei, sobretudo, ao dar publicidade às conversas interceptadas às quais a lei assegura sigilo inequívoco [dos grampos]”, criticaram os advogados.
Para os defensores de Lula, a atuação de Moro teria por objetivo “incriminar Lula e seus familiares” com base em supostas “hipóteses e pensamentos desejosos”. No caso dos familiares do ex-presidente, os advogados reclamam de interceptações telefônicas e da publicidade das conversas mantidas por Marisa Letícia de forma privada, dos grampos e das buscas e apreensões contra Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, e da coleta de documentos na casa e no local de trabalho de Luis Cláudio Lula da Silva, Sandro Luis Lula da Silva e Marcos Cláudio Lula da Silva, filhos do ex-presidente.
Na segunda-feira, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou parte dos grampos de conversas do ex-presidente Lula, entre os quais a gravação do diálogo em que o petista discute com a presidente afastada Dilma Rousseff o envio de um termo de posse como ministro da Casa Civil “em caso de necessidade”. O Ministério Público considera o caso um exemplo claro de tentativa de blindar o petista nas investigações, transferindo a jurisdição de Curitiba, onde Sergio Moro julga os processos da Lava Jato, para o STF, tribunal que o próprio petista chamou nos grampos de “acovardado”. Na mesma decisão, Teori determinou o envio de processos e investigações envolvendo o petista à 13ª Vara Federal de Curitiba, onde atua o juiz Sergio Moro.
Ao invalidar parte dos grampos, o ministro Teori Zavascki criticou enfaticamente o juiz Sergio Moro e determinou que sejam anulados todos os áudios gravados depois da ordem de suspensão dos grampos. Para Teori, também não caberia a Moro decidir dar publicidade às conversas telefônicas e tampouco valorar a utilidade ou não da conversa entre Lula e Dilma sobre a nomeação do ex-presidente para a Casa Civil. “A violação da competência do Supremo Tribunal se deu no mesmo momento em que o juízo reclamado [Sergio Moro], ao se deparar com possível envolvimento de autoridade detentora de foro na prática de crime, deixou de encaminhar a este Supremo Tribunal Federal o procedimento investigatório para análise do conteúdo interceptado. E, o que é ainda mais grave, procedeu a juízo de valor sobre referências e condutas de ocupantes de cargos [com foro privilegiado]. Mais ainda: determinou, incontinente, o levantamento do sigilo das conversas interceptadas, sem adotar as cautelas previstas no ordenamento normativo de regência, assumindo, com isso, o risco de comprometer seriamente o resultado válido da investigação”, atacou Teori.
Fontes: Verdade Gospel e Veja.

Filho de Machado deu ‘caminho das pedras’ de esquema milionário; confira

Did, como é conhecido Expedito, controlou as contas da propina do pai de 2007 a 2013. Nelas, afirmou ter atingido os R$ 73 milhões guardados com os repasses de empresas contratadas pela Transpetro, entre elas a Camargo Corrêa, UTC e a Queiroz Galvão
Did (à esq.), como é conhecido Expedito, controlou as contas da propina do pai de 2007 a 2013. Nelas, afirmou ter atingido os R$ 73 milhões guardados com os repasses de empresas contratadas pela Transpetro, entre elas a Camargo Corrêa, UTC e a Queiroz Galvão
Expedito Machado da Ponte Neto, filho do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, entregou aos investigadores da Operação Lava Jato os detalhes de contas no exterior que foram abastecidas com a propina paga por empresas para o esquema do PMDB – que teria rendido entre 2003 e 2013 mais de R$ 100 milhões.
Did, como é conhecido Expedito, controlou as contas da propina do pai de 2007 a 2013. Nelas, afirmou ter atingido os R$ 73 milhões guardados com os repasses de empresas contratadas pela Transpetro, entre elas a Camargo Corrêa, UTC e a Queiroz Galvão. O acordo de delação do filho foi parte do acordo para que o homem-bomba do PMDB falasse.
Sérgio Machado, que teve sua delação homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), começou a ser investigado pela Lava Jato, em Curitiba, em 2014. Sob risco de ser preso junto com o filho, Machado decidiu entregar o que sabia e documentos para ajudar a Lava Jato a rastrear a propina do PMDB que foi desviada da Transpetro.
Investigadores da Lava Jato acreditam que os registros de depósitos que abasteceram essas contas e também os registros de saídas, com ajuda de cooperação internacional com a Suíça, levarão a dados sobre representantes e offshores ligadas aos políticos do PMDB e de outros partidos citados na corrupção da Transpetro – como o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra (morto em 2014).
Trust
O filho do delator afirmou ter usado em duas ocasiões contas de trusts – mesmo tipo de conta usada pelo presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e que ele nega ser dono – para guardar e movimentar a propina desviada da Transpetro. Uma delas é a Tartufo, primeira a ser integralmente controlada por ele, aberta no HSBC, em Zurique, na Suíça.
Did narra ainda que em 2012, criou uma nova trust, a Mattherhorn, no banco Julius Baer. “O valot total de propina recebido no HSBC equivalia à época ao montante de R$ 72,9 milhões”, declarou o filho de Machado, ouvido no dia 10 de maio, pela Procuradoria-Geral da República. “Referida quantia representava pagamentos recebidos das empresas Queiróz Galvão, Camargo Corrêa, NM Engenharia, Galvão Engenharia, Devaran Internacional, Irodotos Navigation a títulos de vantagens ilícitas que somaram R$ 44,7 milhões”. Did afirmou que nessa conta também estava incluso “pagamentos recebidos da HR Financial Services refentes a acordos que totalizaram R$ 28 milhões”, uma empresa ligada ao grupo dono da Avianca, German Eframovich.
Mais de 20 nomes de políticos foram entregues por Machado em sua delação premiada com a PGR, em busca de uma redução de pena. Nos 11 anos que comandou a Transpetro, ele diz que repassou mais de R$ 100 milhões para membros do partido, principalmente para o presidente do Senado, Renan Calheiros (R$ 32 milhões), o presidente do partido Romero Jucá (R$ 21 milhões), o ex-presidente da República José Sarney (R$ 18 milhões), entre outros. Repasses em dinheiro em espécie, transferências a interpostos e doações eleitorais.
Did indicou quem eram os funcionários das empreiteiras indicados pelo pai para tratar das transferências das propinas para o exterior. No caso da Camargo Corrêa, por exemplo, ele indicou o nome de Pietro Bianchi como responsável pelas tratativas e a empresa Desarrollo Lanzarote SA, como caminho do dinheiro.
No caso dos pagamentos da Queiroz Galvão, ele afirmou que eram feitos por diversas origens e que perdeu o registro de identificação exato de quais depósitos estão relacionados a ela. Mesmo assim, com base nos nomes de empresas que fizeram depósitos listou alguns que podem ser relacionadas à empreiteira
Ocultação
Expedito Machado contou ainda que no final de 2014, quando a Lava Jato já investigava o pai por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras, encerrou as contas e abriu uma terceira conta de trust, de nome Glacier. Esse fundo de investimento (trust) teve duas contas abertas em dezembro daquele ano, no banco PICTET, nas Ilhas Bahamas, e uma conta no banco UBS, na Alemanha.
Esses seriam valores da propina de Machado. O delator assumiu no acordo a devolução de R$ 74 milhões que ele teria recebido de propinas na Transpetro. Segundo seus termos, ele tirava, em média, R$ 2 milhões por ano em propinas.
Início
Segundo Sérgio Machado, a abertura das contas no exterior começou com o acerto de propinas com as empreiteiras Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, que haviam formado o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), contratado para construir dez navios. Os contratos eram parte do pacote de nacionalização das construções de navios e embarcações para a Petrobras, promessa de campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – batizado de Promef (Programa de Modernização e Expansão da Frota).
“A Queiróz Galvão e a Camargo Corrêa pediram que abrisse uma conta no exterior. Como nunca tinha tido conta no exterior nem offshore procurou seu filho Expedito”, declarou Machado. O filho Expedito confirma a história, em sua delação, e diz que seu irmão Sérgio Firmeza Machado foi incluído no negócio, sem conhecimento de que os valores eram fruto de corrupção.
Em um de seus depoimentos, o ex-Transpetro relatou que o pagamento de vantagens ilícitas não se dava em virtude de medições, mas era deduzido da margem de lucro das empresas, ‘sempre respeitando o orçamento técnico da Transpetro’. Sérgio Machado declarou que buscava os valores nas empresas selecionadas à medida que fazia os acertos com políticos em Brasília.
Para investigadores da Lava Jato, a versão contada por Machado e pelos filhos de que os pagamentos não estavam relacionados a sobrepreço e fraudes nos contratos, mas sim tirado da margem de lucro das contratadas, é questionável. Nos contratos da Petrobras em obras de construção e reformas de refinarias, perícias da Polícia Federal apontam que os valores do chamado “custo político” eram embutidos nos orçamentos dos projetos apresentados em licitações, elevando os custos das contratações públicas.
Fontes: Verdade Gospel e Correio Braziliense.