14.6.16

Atirador de Orlando era frequentador regular de boate gay

Omar Mateen, um americano de origem afegã de 29 anos, também trocou mensagens com frequentadores da boate por meio de um aplicativo de encontros gays
Omar Mateen, um americano de origem afegã de 29 anos, também trocou mensagens com frequentadores da boate por meio de um aplicativo de encontros gays
O homem que matou mais de 40 pessoas na boate gay Pulse de Orlando era um frequentador regular do local, afirmaram quatro clientes habituais. “Às vezes ele sentava em um canto para beber sozinho, outras vezes ficava tão bêbado que era barulhento e ofensivo”, disse Ty Smith ao jornal Orlando Sentinel. O atirador, Omar Mateen, um americano de origem afegã de 29 anos, também trocou mensagens com frequentadores da boate por meio de um aplicativo de encontros gays.
Smith afirmou ao Orlando Sentinel que viu Mateen na boate Pulse diversas vezes. “Realmente não falávamos muito com ele, mas lembro de ter ouvido, às vezes, dizer coisas sobre seu pai. Ele disse que tinha esposa e um filho”, completou. Kevin West, outro frequentador regular da Pulse, disse ao jornal Los Angeles Times que trocou mensagens intermitentes com Mateen em um aplicativo homossexual por pelo menos um ano. Outros clientes da casa noturna afirmaram à imprensa que Mateen utilizava aplicativos gays, como o Grindr.
Mateen também visitou o Walt Disney World em abril, disse um gerente da Disney que pediu anonimato. O FBI (a polícia federal americana) suspeita que ele estivesse averiguando possíveis alvos para seu ataque. O atentado contra a Pulse, o mais violento nos Estados Unidos desde os atentados de 11 de setembro de 2001, deixou 49 mortos e 53 feridos. A polícia matou Omar Mateen ao invadir a boate.
O diretor do FBI, James Comey, disse que está convencido de que Mateen se radicalizou com a propaganda do extremismo islâmico na internet e agiu sem orientação de um grupo terrorista. O atirador, no entanto, proclamou sua lealdade ao Estado Islâmico em uma de suas conversas com a polícia durante o ataque.
Fontes: Verdade Gospel e Veja.

Terrorista mata um policial e sua esposa em ataque na França

O agressor foi morto pela tropa de elite francesa. O presidente François Hollande classificou os assassinatos como uma "incontestável ação terrorista"
O agressor foi morto pela tropa de elite francesa. O presidente François Hollande classificou os assassinatos como uma “incontestável ação terrorista”
Um policial e sua mulher foram assassinados nesta segunda-feira (13) à noite perto de Paris, em uma ação terrorista de um homem com vínculos jihadistas, que afirmou pertencer ao grupo Estado Islâmico (EI). O terrorista foi morto pelas forças de segurança. O presidente francês, François Hollande, classificou nesta terça-feira (14) de “incontestável ação terrorista” os assassinatos, que aconteceram dentro da residência das vítimas. “A França enfrenta uma ameaça terrorista de grande importância”, advertiu o presidente.
O ataque aconteceu dois dias depois do massacre de Orlando, nos Estados Unidos, reivindicado pelo EI, que deixou 49 mortos e 53 feridos em uma boate gay, e em plena Eurocopa, que está sendo disputada na França apenas sete meses depois dos atentados de novembro de 2015 em Paris, também cometidos pelo grupo extremista. O criminoso, morto pela tropa de elite da polícia francesa, foi identificado como Larossi Abballa, de 25 anos. Ele havia sido condenado em 2013 a uma pena de três anos por integrar uma rede jihadista.
O grupo, que tinha vínculos na França e Paquistão, facilitava o recrutamento, a formação física e ideológica, assim como o envio ao Paquistão de jovens voluntários para a jihad armada. Fichado por radicalização, Abballa também foi citado em uma investigação recente sobre uma rede extremista síria.
O ataque
Às 22h00 de segunda-feira (17h de Brasília), Abballa agrediu com uma faca um policial de 42 anos que estava em trajes civis em um bairro residencial de Magnanville, pequena cidade que fica a cerca de 60 Km de Paris. Testemunhas afirmaram que ele gritou “Allahu Akbar” (Alá é grande) no momento da agressão. Larossi Abballa se entrincheirou em seguida na residência da vítima, que foi rapidamente cercada pela força de elite da polícia. Após negociações que não deram resultado, os agentes invadiram o local e mataram o criminoso. “Ao entrar, as forças de segurança encontraram o corpo de uma mulher e o agressor foi abatido”, informou a procuradoria francesa.
A mulher, esposa do policial assassinado, trabalhava como secretária na delegacia de Mantes-la-Jolie, município ao oeste da capital francesa. Os agentes resgataram o filho do casal, de três anos, em estado de choque, mas ileso. A criança recebeu atendimento médico e foi encaminhada aos familiares das vítimas.
Fontes: Verdade Gospel e Veja.

MP pede que Cunha perca direitos políticos por 10 anos e pague multa milionária

Em ação de improbidade, MP pede que Eduardo Cunha devolva R$ 20 milhões e fique sem direitos políticos por 10 anos
Em ação de improbidade, MP pede que Eduardo Cunha devolva R$ 20 milhões e fique sem direitos políticos por 10 anos
A força-tarefa dos procuradores da Operação Lava Jato entrou nesta segunda-feira (13), na Justiça Federal em Curitiba, com uma ação de improbidade administrativa contra o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a mulher dele, Cláudia Cruz, o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Jorge Zelada e mais dois investigados.
Na ação, os procuradores pedem que Cunha seja condenado à devolução de R$ 20 milhões, montante referente a valores movimentados em contas não declaradas no exterior, além da suspensão dos direitos políticos por dez anos. Se condenada, a mulher de Cunha deverá devolver o equivalente R$ 4,4 milhões por ter sido beneficiada por valores depositados em uma das contas.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Cunha foi beneficiário de pelo menos US$ 1,5 milhão de propina oriunda de um contrato de exploração da Petrobras no campo de petróleo em Benin, na África, em 2011. Na época, a Diretoria Internacional da estatal, responsável pelo contrato, era chefiada por Jorge Zelada, que está preso por causa das investigações.
Para os investigadores, o valor foi recebido pelo parlamentar em contas de trusts e offshores não declaradas na Suíça.
“Era tamanha a intenção do deputado federal Eduardo Cunha em ocultar a titularidade das contas mantidas na Suíça, que, em formulário próprio, solicitou encaminhamento de correspondência da instituição financeira para endereço nos Estados Unidos, sob alegação de que o serviço postal em seu país de origem não seria confiável”, afirmam os procuradores.
A ação por improbidade contra Cunha tramita na Justiça Federal por se tratar de matéria civil, que não tem relação com as imputações penais, que estão no Supremo. De acordo com a Constituição, parlamentares tem foro privilegiado no STF em questões criminais. A ação criminal contra Cunha deverá ser julgada pela Corte na semana que vem.
Por meio do Twitter, o deputado Eduardo Cunha respondeu aos procuradores afirmando que, “na ânsia de gerar fatos, sempre às vésperas do Conselho de Ética, agora propõem ação civil pública por ato de impropriedade administrativa”. De acordo com o deputado, a “absurda ação não poderia jamais ser proposta contra quem não praticava atos na Petrobras”. Cunha disse ainda que, “além de não ter nada a ver com os fatos, eu não era dirigente da Petrobras e recorrerei disso, bem como da distribuição, em Curitiba, que detém somente foro criminal, não cível”.
Fontes: Verdade Gospel e Agência Brasil.

Mais uma vez, Conselho de Ética tenta votar cassação de Eduardo Cunha

Deputados vão votar o parecer do relator do processo contra Cunha,
Deputados vão votar o parecer do relator do processo contra Cunha,
A saga em que se transformou o processo de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) chega nesta terça-feira (14) a um novo capítulo: será feita mais uma tentativa de votar a ação no Conselho de Ética contra o presidente afastado da Câmara.
Os deputados vão se debruçar sobre o parecer que sugere a perda do mandato do peemedebista um dia depois de o Ministério Público, que já pediu a prisão, defender que Cunha devolva 20 milhões de reais por evidências de enriquecimento ilícito e tenha os direitos políticos suspensos por dez anos. A votação também se dará na esteira de a Justiça Federal aceitar a denúncia contra a mulher dele, Cláudia Cruz, por “se beneficiar dos crimes praticados pelo congressista”. Em meio às acusações, a sessão desta tarde será um verdadeiro teste de força de um dos políticos mais poderosos do país.
Aliados de Cunha têm pressa em concluir ainda nesta semana o processo no Conselho de Ética, que já se arrasta por mais de sete meses devido às manobras de sua “tropa” de apoiadores. Isso porque no próximo dia 23 o presidente afastado da Câmara, que já é réu por corrupção e lavagem de dinheiro, pode se tornar réu pela segunda vez em ação de mesmo embasamento que deu origem às investigações por quebra de decoro: a manutenção de contas secretas no exterior.
O Supremo Tribunal Federal vai analisar se aceita a denúncia apresentada pelo Ministério Público que acusa Cunha de receber 5,2 milhões de reais em propina para não colocar obstáculos na aquisição pela Petrobras de um campo de petróleo em Benin, na África. O dinheiro, “com o objetivo de dissimular e ocultar esse recebimento”, conforme o MP, foi mantido na conta de um trust no Reino Unido. Eduardo Cunha é alvo de representação na Câmara por ter mentido aos parlamentares sobre a manutenção de contas no exterior.
Ainda assim, a votação do processo contra Eduardo Cunha tem placar incerto e, nos bastidores, calcula-se que o peemedebista mantém o apoio de dez congressistas – ou seja, metade do Conselho de Ética. O voto de minerva pode ser dado pela deputada baiana Tia Eron, do PRB. Na semana passada, a deliberação sobre a cassação de Cunha foi adiada por causa da ausência dela. Desde então, a congressista tem se mantido reclusa, mas promete comparecer à sessão desta terça.
Provas
Adversários de Eduardo Cunha contam com a série de denúncias avassaladoras para tentar aprovar o parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que pede a cassação do peemedebista por mentir sobre as contas e também pelo recebimento de propina.
“Depois de tudo o que aconteceu, é muito provável que ele vire réu por causa das contas na Suíça. O Moro já falou que dinheiro público era usado pra comprar artigos de grife na Europa. Tomara que isso conte para sensibilizar um desses 10 ou 11 votos tidos como certos para ele. Deveriam ser todos os votos, as provas estão aí”, disse o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). “Os fatos novos só colaboram com aquilo que está evidente. Ninguém pode dizer que tem posição contrária ao parecer porque não há provas. As provas são inquestionáveis. Quem votar contra o fará pela circunstância política”, afirmou Marcos Rogério.
Já o vice-presidente do conselho, deputado Sandro Alex (PSD-PR), demonstra ceticismo na possibilidade de mudança de votos. “Essas novas acusações deveriam ser um componente a mais. Ali tem provas, evidências, documentos e extratos bancários, mas mesmo assim quem vai votar contra o relatório já tem a convicção de que tem que salvar Eduardo Cunha custe o que custar”, disse o congressista.
Fiel aliado de Cunha, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) descarta qualquer mudança de votos em decorrências das novas acusações. “Chegou o momento de votar. Não podemos nos pautar pelo STF, a não ser que venha uma condenação definitiva. As testemunhas que foram convidadas a falar pelo relator não sabiam se ele tinha conta no exterior. Essa é a realidade. Temos de nos pautar pelo processo”, afirmou.
Nos bastidores, há o receio de que os atos recentes do Ministério Público e da Justiça Federal ensejem um pedido de aditamento de novas provas à representação, o que levaria a um novo adiamento da votação e, pior, reabriria o prazo de instruções. Mesmo entre aqueles que defendem a cassação, o entendimento é o de que, neste momento, seria melhor apresentar uma nova ação contra Cunha de modo a não protelar ainda mais o processo.
Fontes: Verdade Gospel e Veja.

Associação dos Juízes Federais do Brasil é contra foro privilegiado; saiba mais

Roberto Veloso, novo presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), que tomará posse nesta quarta-feira (15)
Roberto Veloso, novo presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), que tomará posse nesta quarta-feira (15)
O novo presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Roberto Veloso, defende o fim do foro privilegiado, dizendo que o benefício transformou o Supremo Tribunal Federal (STF) em uma corte criminal. “Todos devem ter foro na primeira instância a partir da competência dos crimes cometidos”, afirmou ele, que toma posse nesta quarta-feira (15) para um mandato de dois anos.
Apenas no âmbito da Operação Lava Jato, o Supremo mantém sob sua tutela investigações que envolvem 134 políticos, entre deputados e senadores, segundo dados oficiais da Procuradoria-Geral da República.
Outra meta de gestão do novo presidente da Associação dos Juízes Federais é lutar para a ampliação dos cinco atuais Tribunais Regionais Federais (TRFs) e a implementação das novas quatro cortes criadas pela Emenda Constitucional 73, previstas para funcionar em Curitiba, Belo Horizonte, Salvador e Manaus.
A Emenda 73 foi aprovada pelas Mesas da Câmara e do Senado em 6 de junho de 2013 e deveria entrar vigor seis meses após a sua publicação no Diário Oficial. No entanto, em 17 de julho de 2013, o então presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, suspendeu por meio de liminar a emenda, que ainda não foi levada ao plenário da corte. O ministro hoje aposentado havia acolhido, na ocasião, um pedido da Associação Nacional dos Procuradores Federais (Anpaf), entidade que congrega os advogados da União.
A Procuradoria-Geral da República já deu um parecer pela “não confirmação da liminar concedida monocraticamente e, em definitivo, pela improcedência do pedido”. O caso aguarda decisão do ministro Luiz Fux desde 9 de outubro de 2015.
O juiz federal também pretende se dedicar à reestruturação da carreira e à valorização pelo tempo de exercício da magistratura. Roberto Veloso prega a ampliação da participação dos juízes federais na Justiça Eleitoral e a transparência dos processos administrativos do Conselho da Justiça Federal (CJF).
Fontes: Verdade Gospel e Veja.