6.3.11

Palavra de Pastores


Pr Alexandre Rangel Dirigente da Filial da ADVEC em Curitiba/PR DECIDA LOGO! Henry Ford é um contundente exemplo, em tempos modernos, do que reputamos como homem decidido. Estava, sem dúvida, à frente de seu tempo. Consubstanciava qualidades ímpares de determinação em seus propósitos e sonhos numa época de tecnologia rastejante. Sua qualidade mais influenciadora então era a de tomar decisões sólidas. Ford era conhecido com obstinado em seus planos. Exemplo disso foi a fabricação do modelo conhecido como “T” (o carro mais feio do mundo), mesmo à contrario sensu de seus consultores. Para se ter uma tênue idéia, até os compradores pediam alterações no modelo por reconhecerem sua feiúra. No entanto, esse modelo feio fora o que lhe rendera uma das maiores fortunas que até então já ganhara. Tudo pela decisão de manter o modelo como era durante muito tempo. Óbvio que essa característica de Ford é preferível à lentidão na tomada de decisões. Temos muito firme que o povo de Deus só é destruído por falta de conhecimento: O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. (Oséias 4:6) A ignorância é a maior arma de destruição em massa que o ser humano já experimentou. Veja a Índia por exemplo. Um país com um povo potencial, mas mergulhados na ignorância intensa. Não tomaram a decisão de conhecer Deus e enterram-se nas mais profundas trevas. Quero aconselhá-lo a tomar uma decisão hoje, além de tantas que a vida te exigiu. A decisão de conhecer mais a Deus, de se conhecer e reconhecer o que está a seu redor e em suas mãos. Talvez falte obstinação em decidir para melhorar. Tome a decisão que você precisa! Reconstrua sua história! Faça novos planos e seja determinado. Fuja da crise Shakespeareana: “to be or not to be”. Davi decidiu não ser chacotado por um filisteu incircunciso. Daniel decidiu não se contaminar com a corte impura. Jacó decidiu não ser o segundo da casa. Ainda que outros digam que você está teimando, seja determinado em decidir, pois as decisões de agora preparam uma estrada muito visível para o futuro logo ali na frente. Decida logo! Nenhum comentárioComentar Quem está tocando violino? 11/02/2011 15:06:51 Ao ler a revista Época desta semana achei interessante a carta de um leitor que protestava por um povo brasileiro mais atento ao seu redor. Diante de tantas coisas negativas que ocorrem na estrutura do país, dizia ele, “A sensação é que estamos anestesiados”. Isso me chamou a atenção. Pensando sobre isso, lembrei de uma estória que li e me encantei... Às 07h50min de 12 de Janeiro de 2007 um jovem músico chegou à estação de trem de Washington – EUA. Retirou um violino da caixa, colocou algumas moedas dentro dela para servir de chamariz e encostou-se na parede. Esse jovem músico tocou em 43 minutos seis músicas clássicas de gênios da música. Nesse período, 1097 pessoas passaram pelo local, dentre as quais apenas sete pararam por mais de sessenta segundos e deixaram na caixa cerca de $32,15 dólares no total. Desses sete, só um reconheceu quem era o músico que ali se encontrava. Estou falando de Joshua Bell, um Gênio do violino na atualidade. Uma monstruosidade musical. Cerca de três dias antes ele havia se apresentado na cidade de Boston cujo ingresso para assisti-lo custava, o mais barato, cem dólares. Interessante, não? Passaram naquele lugar 1097 pessoas. Dessas, 1090 completamente “anestesiadas”. Isso ocorre todos os dias. Isso ocorre toda hora. Milhões de pessoas estão na mesma condição. Nem olham mais ao seu redor. Uma anestesia social e espiritual toma conta de muitos. Esquecem quem está tocando os violinos da vida. São filhos que esquecem a importância que seus pais tiveram na construção moral deles. Maridos que todos os dias passam por suas esposas e nem notam o valor da “música” que elas tocam, mas preferem a música adúltera de outras. São amigos ingratos que se escondem em máscaras de hipocrisia e não dão o devido valor a quem sempre esteve ao seu lado. São pessoas mergulhadas na arrogância e na ignorância, sentindo-se onipotentes em si, soberbos, nem mesmo lembrando quem tanto fez por eles. São incrédulos e negadores de Deus que sequer se dão conta de quem está por detrás de tudo que existe no universo. Será que você também está “anestesiado”? Será que vem aos poucos se esquecendo de quem você era e da importância que os outros têm para que você chegasse até onde chegou? Um homem me ensinou a ficar de olho ao redor e nunca esquecer quem está “tocando o violino”. Ele nem mesmo tem um nome. Sabe como o chamamos universalmente? Ladrão da cruz. (Lucas 23:40-43) Sim, umas das maiores manifestações de reconhecimento que conheci na vida. Ele não chama Jesus de maneira comum, mas o chama de Senhor (Adonai). Ele sabe que está na pior, mas reconhece quem é maior do que ele e pode mudar a sua história, mesmo que esta dure apenas alguns minutos ou segundos a mais. Ele sabe que ali estava o dono de um reino incomparável. Ele está na cruz, mas tem atenção ao que está a seu redor. Ele aprecia e pede. Ele não estava “anestesiado”. Ele sabia quem estava ali “tocando o violino” e apreciou a maior música do universo: Jesus. (“não tenho como deixar de gritar GLÓRIA A DEUS”!) E você? Está atento aos que tocam violinos ao seu redor? Ouça! Nenhum comentárioComentar Não espere o inesperado. Espere em Deus 22/01/2011 18:54:21 Era manhã de sol e tranquilidade na base americana de Pearl Harbor, no dia 7 de dezembro de 1941, quando estrondos retumbantes e explosivos se ouviram por uma tropa que estava desfalcada devido às folgas de fim de semana. A base em chamas, gritos desesperados e correria. O céu escurecido pelas cinzas e o calor aumentado pelas chamas da destruição. O som temível de aproximadamente 440 aviões da marinha imperial japonesa comandados diretamente pelo vice-almirante Chuichi Nagumo, desferindo um ataque fatal e outrora bem planejado pelo então almirante Isoroku Yamamoto. Da mais bela manhã ao mais surpreendente inferno em pleno dia. Da serenidade daqueles dias americanos à eclosão de uma investida bélica japonesa contra os EUA, quando cerca de 2400 militares americanos e 68 civis foram vítimas fatais do evento, sem contar as estimáveis perdas materiais. O inesperado aconteceu. A guerra chegou ou já estamos nela há tempos? Indagaram os americanos em um misto de emoções e sentimento de vingança. Nessa manhã inesperada de domingo, a segunda guerra mundial começou para uma nação. Inesperado. Faraó já havia dito sim. Podem ir do Egito, ou melhor, devem ir do Egito. Nas rodas do alto império o assunto é o mesmo: os hebreus devem deixar o Egito imediatamente. Estamos debaixo da ira do Deus dos hebreus. Ele é mais forte que os nossos deuses ancestrais. “Deixem ir os hebreus, deixem ir os hebreus” – parte a ordem de Faraó após uma sucessão de calamidades praguejadas sobre um povo idólatra e egocêntrico. Os hebreus. Ah...! Felizes, contagiantes, ricos e protegidos por uma marca de sangue. Outrora, quatrocentos anos de escravidão e trabalhos. Distanciados e alocados numa região separada. Sem direitos, estrangeiros, confinados e pobres. Dependentes de dinastias egípcias e chorosos por uma libertação e um libertador. Surge uma esperança: Moisés. Os hebreus o acompanham, inflamados por uma fé em um Deus que é superior e que prometeu uma festa no deserto. E quem não gosta de festa? O povo sai vibrante do Egito, na confiança de algo melhor, mais abundante e livre, levando consigo a esperança de dias felizes e gloriosos prometidos por um Deus ainda pouco conhecido que parece ter ficado calado e inerte durante quatro séculos. Estão andando rumo à concretização de sonhos, cheios de imaginações sobre o que haviam de ver e experimentar na famosa e comentada terra prometida. O cheiro do Egito já estava ficando para trás para milhares de homens, mulheres e crianças. Enquanto isso no palácio de Faraó, outra voz se ouviu: “vamos atrás deles; o certo é matar a todos ou forçá-los a dar meia volta”. Logo se ouve o som dos carros e cavaleiros egípcios numa furiosa perseguição aos hebreus. O caminho que os hebreus tomaram para sair do Egito deu exatamente nas margens do Mar Vermelho. E agora? Como atravessar? O inesperado aconteceu. Não era pra ter mar à frente nem pra Faraó vir atrás com sangue fervendo contra os hebreus. O que deu errado? O que foi que Moisés e os hebreus deixaram de fazer? Sabe como chama isso? Inesperado. O restante da história da travessia você já conhece. Agora, enfrentar o inesperado é realmente um grande desafio. Ninguém espera o inesperado. Óbvio. Ninguém espera receber a notícia de uma doença grave. Ninguém igualmente espera receber um telefonema dizendo que uma tragédia aconteceu com sua família. Nenhuma mãe espera uma notícia ruim a respeito da criança que esta sendo gerada em seu ventre. Ninguém espera que no dia seguinte esteja na lista de demissão de sua empresa. Ninguém espera que um filho cometa um crime e seja preso por tal ato. Nenhum paciente espera que no dia seguinte tenha que ser submetido a uma cirurgia às pressas de um agravamento de seu quadro. Ninguém espera que por amor a uma boa causa haverá sofrimento. Ninguém espera que os outros não reconheçam seus esforços. Ninguém espera que aviões entrem pelas tores gêmeas do World Trade Center, nem que homens bomba explodam inocentes no cotidiano. Ninguém espera que o amor de sua vida a abandone, nem que uma mãe ou um pai são capazes de abandonar um filho. Não fomos preparados para o inesperado, ninguém nos ensina nas escolas. Mesmo que tentemos prever o que seria possível acontecer, ainda assim o inesperado será sempre inesperado. Mas eu tenho uma notícia confortante para você. Temos um Deus que está antes do inesperado. Ele não espera, pois se antecipa ao que se espera. Ele não espera, pois não está submisso ao tempo. A fé é a antecipação do que se espera (Hb 11.1), já que não temos a capacidade de antecipar o que não se espera. Sendo assim, apenas Deus antecipa o que não se espera, pois Ele não espera. Nosso conforto: esperar em Deus, já que ele se antecipa ao inesperado. Esperar somente nele. Pela fé. Parece difícil entender, mas Ele mesmo registrou como proceder: E agora, Senhor, o que posso esperar? (inesperado) A minha esperança está em ti. (Sl 39:7 ) Deposite sua total confiança em Deus, confie Nele, espere Nele. O inesperado? Não espere o inesperado. Não viva nesse conflito. Espere em Deus! Nenhum comentárioComentar Dentro da armadura só um menino há... 08/01/2011 10:18:39 Por isso peguem agora a armadura que Deus lhes dá. Assim, quando chegar o, dia de enfrentarem as forças do mal, vocês poderão resistir aos ataques do inimigo e, depois de lutarem até o fim, vocês continuarão firmes, sem recuar. Efésios 6:13 Remexendo a minha memória nesses primeiros dias de 2011 encontrei a seguinte expressão: “pois dentro da armadura só um menino há”. Tal verso faz parte de uma canção muito cantada anos atrás pelo grupo Prisma Brasil. Ele é fatal para nos fazer lembrar quem somos, nossa extrema fragilidade e a total dependência de Deus. Meninos e meninas têm medo quando diante de algo desconhecido, diante de obstáculos intransponíveis ou ainda ao enfrentar o que é maior em tamanho. Pessoas sentem medo. Medo de sair de casa, de perder o emprego, de não conseguir sustentar a família, e como crianças, de medo, choramos desejando nos esconder. “Papai, estou com muito medo”! Você não está pecando em sentir medo, eu te garanto. Grandes homens registrados nas linhas bíblicas tiveram medo. Isso não é uma fragilidade só sua. Você não é o único no planeta e nem será, enquanto existirmos, a ter medo. Eu sei que você é fraco; eu também sou. Que tem medo; eu também tenho. Que sente insegurança; eu também sinto. Deixe-me então te dar uma boa notícia: tem uma armadura de Deus em você! Novinha em folha. Polida com sua fé. Eficaz contra o inimigo como o mais impenetrável metal. Foi forjada no calor do fogo do Espírito Santo, ungida com óleo, moldada parte por parte cuidadosamente. Use-a por inteiro. Ela personifica a palavra de Deus. Será seu escudo contra as flechas inflamadas de Satanás. O medo se afasta com ela, a angústia se esvai com ela, a dor é diminuída com ela, o choro se cala com ela, a insegurança desaparece e a coragem arvora. Pode confiar nela. Você não será atingido. Pode confiar em Jesus, você não será atingido. (Jesus disse: —Não fiquem aflitos. Creiam em Deus e creiam também em mim. João 14:1) O medo... sempre retornará, mas fique certo de uma coisa: a armadura de Deus está em você. Apenas não tire essa armadura, pois por trás dela, lembre-se, “só um menino há”. Nenhum comentárioComentar “E o que está ficando velho e gasto vai desaparecer logo”. (Hb 8.13b) 29/12/2010 08:48:46 Uma verdade tão clara esta, hein? Desde as mais simples coisas até as mais bem elaboradas esse processo é inevitável. Inquestionável. Aos meus 8 anos de idade experimentei isso com o meu preferido, querido e apreciado carrinho de ferro, como os chamávamos na década de 80. Ele ficou velho, já tinha sua pintura desgastada pelo tempo e já não reluzia mais aos meus olhos como dantes. Ele era usado nas brincadeiras como referencia de um carro que, digamos, ficou fora de linha, virou sucata esquecida na garagem. Meu querido pai havia retornado de viagem da zona franca de Manaus e em sua bagagem vinham dois novíssimos carrinhos de ferro. Brilhavam aos meus olhos, produziam em mim uma explosão de emoções e novas aventuras que iriam começar. A imaginação estava em alta. O velho carro (...) aquele de horas de encanto e brincadeiras mil, ficou longe de minha lembrança. Desapareceu da minha memória. Outro tomou o seu lugar... Satanás encontrou uma arma fortíssima contra a igreja: o envelhecimento. Salta aos meus olhos esse texto de Hebreus que revela o resultado daquilo que envelhece e gasta. O que perde a cor e não tem mais o que dar e acrescentar. Daí se percebe uma maquinação maligna que sutilmente se infiltra nas ideias, nos conceitos, nos costumes e nos ministérios, a fim de envelhecer e gastar a igreja. Legalismos hipócritas, ideais escravizastes e um engessamento do corpo de Cristo. Jesus não deixará Satanás vencer. (aqui cabe um Glória a Deus!...) A igreja não vai envelhecer, não vai perder sua pintura, seu brilho, nem sua força. Não vai ser esquecida em uma garagem, em um canto qualquer. As portas de envelhecimento do inferno não se sustentarão, e o novo de Deus sempre virá. Como os carrinhos na bagagem de meu pai vindo da Zona Franca de Manaus. Como vindo de onde ninguém espera, ou de onde ninguém acreditava, o novo virá. Cheio de brilho e cores novas. Sempre haverão novos ministros, novos profetas, novas ideias e novos ideais, boas novas, novos dias e tempos. Vamos concordar com uma coisa? Eu afirmo: a Igreja de Cristo não vai envelhecer; a Igreja de Cristo não vai desaparecer...

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