24.6.16

Reino Unido decide sair da UE e primeiro-ministro renuncia

Robert Thom /The Prime Minister’s OfficeCom 52% dos votos a favor e 48% contra, o Reino Unido decidiu deixar a União Europeia (UE) depois de 43 anos. O resultado do referendo realizado nessa quinta-feira (23) foi divulgado nas primeiras horas da manhã desta sexta (24).
Em declaração ao país, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou a sua demissão. Ele deve deixar o cargo em outubro.
Cameron sempre se posicionou favoravelmente à permanência do Reino Unido na UE e, durante os meses que antecederam o referendo, afirmou que o Brexit – união das palavras Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída, em inglês) – poderia trazer graves consequências econômicas para o país.
“O povo britânico votou para deixar a União Europeia, e sua vontade deve ser respeitada. A vontade do povo britânico é uma instrução que deve ser entregue. Será necessária uma liderança forte e empenhada”, disse David Cameron, ressaltando que outra pessoa deve liderar o processo de transição.
A taxa de participação no referendo foi de 71,8%, a maior em votações no Reino Unido desde 1992.
Nigel Farage, líder do partido Ukip e defensor do Brexit, afirmou ser o “dia da independência” do Reino Unido.
A Inglaterra e País de Gales votaram fortemente a favor da saída, enquanto cidadãos da Escócia e da Irlanda do Norte optaram pela permanência no bloco. Em Londres, 60% dos votos foram pela permanência na UE. No entanto, em todas as outras regiões da Inglaterra, a maioria votou pela saída.
O Reino Unido é o primeiro país a sair da União Europeia desde a sua criação, mas a decisão não significa que ele deixará imediatamente de ser membro da UE. Esse processo pode demorar dois anos, de acordo com o Tratado de Lisboa.
“Os tratados deixam de ser aplicáveis ao Estado em causa a partir da data de entrada em vigor do acordo de saída ou, na falta deste, dois anos após a notificação, a menos que o Conselho Europeu, com o acordo do Estado-Membro em causa, decida, por unanimidade, prorrogar esse prazo”, diz o Artigo 50 do Tratado de Lisboa.
Após o resultado do referendo, a libra caiu para o nível mais baixo em relação ao dólar desde 1985.
Em declaração hoje de manhã, Mark Carney, o governador do Banco da Inglaterra, prometeu a liquidez necessária às instituições para que a crise política que começa agora, com a saída de David Cameron, não se torne uma crise financeira.
Carney garante que há 250 bilhões de libras em fundos para assegurar o funcionamento dos mercados.
Fontes: Verdade Gospel e Exame.

Esquema no Ministério do Planejamento abastecia o caixa dois do PT

Imagem: DivulgaçãoO esquema de corrupção montado no Ministério do Planejamento durante a gestão de Paulo Bernardofoi usado para abastecer o caixa do Partido dos Trabalhadores, segundo os autos do inquérito da Operação Custo Brasil deflagrada nesta quinta-feira. Entre os destinatários da propina, aparecem os nomes dos ex-tesoureiros do PT Paulo Ferreira e João Vaccari Neto (um sucedeu ao outro no cargo) e do ex-vereador petista Alexandre Romano, o Chambinho, que fechou acordo de delação premiada com a Lava Jato e cujos depoimentos fundamentam a operação de hoje. De acordo com as apurações, os três eram responsáveis por arrecadar dinheiro em nome do partido. Os tesoureiros tiveram a prisão preventiva decretada, junto com a do ex-ministro, pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo.
O objeto principal da operação é um Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a Consist e o Ministério do Planejamento, em 2010. A empresa em questão prestaria assessoria na gestão de empréstimos consignados concedidos a servidores da pasta. Como taxa de administração, os funcionários pagavam à Consist 1 real em cada parcela mensal, enquanto o custo real seria de 30 centavos, conforme os investigadores. Esse sobrepreço, que teria alcançado a cifra de 100 milhões de reais entre 2010 e 2015, era repassado para o bolso de políticos, como os ex-ministros Paulo Bernardo eCarlos Gabas, operadores do esquema e, principalmente, para o PT, por meio de dezenas de empresas-fantasmas.
O dinheiro endereçado ao partido foi intermediado inicialmente pela empresa de fachada CRLS Consultoria e Eventos, depois pela PolitecTecnologia da Informação, e, por fim, pela Jamp – as três teriam sido indicadas por Vaccari. Esta última é ligada ao lobista – e agora delator – Milton Pascowitch, que já disse à Lava Jato ter entregue dinheiro em espécie na sede do PT. Diretores da Consist relataram aos investigadores que “não houve qualquer prestação de serviço” correspondente aos pagamentos. O valor recebido por essas empresas foi de pouco mais de 10 milhões de reais em prol do PT.
Segundo os autos, após deixar o cargo de tesoureiro, Paulo Ferreira teria orientado Romano a “tratar do tema Consist” com Vaccari Neto, que havia assumido o seu lugar. Um dos argumentos que baseiam o pedido de prisão de Ferreira é que ele teria tentado “interferir” no depoimento de Pascowitch à força-tarefa da Lava Jato, “afinando [com ele] o discurso”, o que caracteriza, portanto, tentativa de obstrução das investigações.
Alexandre Romano, por sua vez, teria indicado para os repasses as empresas NSG TI Solution, SWR Informática, Instituto João Baptista Romano, Logix 8 Participações, Link Consultoria Empresarial, SX Comunicação e Portanova e Advogados Associados. Segundo o inquérito, parte do dinheiro era remetido a ele “por sua atuação como lobista junto ao Partido dos Trabalhadores”. Em coletiva, o procurador da República Andrey Borges afirmou que 80% da propina destinada a Romano ficava com o PT. Não é possível precisar o valor total do esquema recebido pelo partido, pois o dinheiro passava pela conta de diversas empresas até chegar ao seu destino final.
Paulo Bernardo — Em relação aos pagamentos feitos ao ex-ministro Paulo Bernardo, as evidências colhidas pelos investigadores são mais claras. A PF identificou, por meio de cerca de 100 notas fiscais apreendidas, um repasse de 7.170.031,74 reais para o escritório do advogado Guilherme Gonçalves, que prestava assessoria jurídica às campanhas da senadora Gleisi Hoffmann (PT-RR), mulher de Paulo Bernardo. Oitenta por cento desse valor seria destinado a pagar despesas do ex-ministro, como, por exemplo, a renumeração de um assessor, do motorista e do próprio advogado.
Segundo a procuradoria, o acerto inicial era de que Paulo Bernardo receberia 9,6% do total do faturamento da Consist. Quando ele deixou o Ministério do Planejamento, em 2011, para assumir o das Comunicações, a propina destinada a ele foi reduzida para 4,8%, e entre 2014 e 2015, diminuiu novamente para 2,9%. Quem teria assumido o seu posto como mantenedor do esquema foi o então secretário de Gestão do Planejamento, Valter Correia da Silva, também preso hoje, que no ano passado deixou o cargo para ser secretário de Gestão do prefeito Fernando Haddad (PT). Nesta quinta, ele pediu exoneração para se defender no caso.
Fontes: Verdade Gospel e Veja.

‘Máfia dos shows’ pode ter desviado mais de R$ 100 mi; PF investiga

Imagem: DivulgaçãoO Ministério Público Federal e a Polícia Federal estão investigando um esquema que desvia verbas e frauda a compra e a venda de shows públicos de grandes artistas, em diversas cidades brasileiras. Os desvios podem passar da casa dos R$ 100 milhões, segundo reportagem do portal UOL.
O dinheiro obtido através de fraudes corresponde a contratação de artistas e ao superfaturamento de cachês ou infraestrutura. Tudo isso teria ocorrido nos últimos três anos. A Justiça já bloqueou R$ 15 milhões oriundos desses eventos, a pedido do MPF, só no interior de São Paulo.
As investigações estão em curso em São Paulo, no Rio de Janeiro, Pernambuco, Amazonas, Bahia, Pará, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, mas devem ser ampliadas em todo o país.
Thiago Lacerda Nobre, chefe da Procuradoria da República em São Paulo, foi quem teve a ideia de iniciar as investigações no setor.
“Quando viajava a trabalho pelo interior de São Paulo comecei a perceber que algumas cidades minúsculas estavam fazendo eventos com artistas de renome nacional, cujos cachês eram caríssimos. Começamos a investigar porque não havia como aquelas cidades bancarem tantos shows e festas de peão. Acabamos descobrindo uma série de irregularidades, que envolviam não só as cidades, mas até o governo federal, que era fraudado por meio de convênios culturais”, afirmou ele, em entrevista ao UOL.
Ainda de acordo com a reportagem, Zeca Pagodinho é um dos artistas já condenados a ressarcir os cofres públicos. A empresária do sambista confirmou a condenação, mas nega irregularidades e disse que os advogados de Zeca vão recorrer. A apresentação em questão aconteceu em Brasília.
Fontes: Verdade Gospel e Notícias ao Minuto.

Após delação, Nestor Cerveró deixa a prisão para cumprir pena em casa

Wilson Dias/Agência BrasilO ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, que estava detido desde 2015 pela Lava Jato, deixou a carceragem da Polícia Federal (PF) por volta das 8h40 desta sexta-feira (24) e passa a cumprir a pena em casa.
O benefício de prisão domiciliar foi obtido graças ao acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal (MPF), e homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki.
Durante o período, ele será monitorado por tornozeleira eletrônica e terá que cumprir regras como, por exemplo, não deixar o país. O equipamento foi instalado na quinta-feira (23).
Da carceragem da PF, o ex-diretor seguiu para o Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. De lá, ele seguirá em um voo comercial para a casa da família, em Itaipava, no Rio de Janeiro. No avião e na chegada ao Aeroporto do Galeão, Cerveró será escoltado pela PF.
Cerveró já foi condenado pela Lava Jato em duas ações penais a 27 anos e quatro meses de prisão e responde por crimes como corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Contudo, por conta da delaçao, ele poderá cumprir no máximo 25 anos. O ex-diretor é reú em outros dois processos.
O acordo de delação prevê que o ex-diretor devolva mais de R$ 17 milhões aos cofres públicos em razão dos crimes cuja autoria assumiu durante as investigações da Lava Jato.
De acordo com a Polícia Federal (PF)  e com o MPF, Cerveró, na condição de diretor Internacional da Petrobras, se beneficiou do esquema de fraude, corrupção e desvio de dinheiro, recebendo propinas milionárias em virtude de diferentes contratos da Petrobras e também na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
A deleção dele foi homologada após a divulgação de uma gravação feita numa reunião do senador Delcídio do Amaral com o chefe de gabinete dele, Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro e o filho de Cerveró, Bernardo. Diogo Ferreira teve a prisão temporária convertida para preventiva.
Cerveró declarou no depoimentos de delação, em dezembro de 2015, que mantinha proximidade com Delcídio desde quando o senador trabalhava na Petrobras. Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, Delcídio chegou a ocupar a diretoria de Gás e Energia.
Segundo o delator, o senador recebeu propina em pelo menos dois contratos firmados entre multinacionais e a estatal brasileira.
O ex-diretor da Petrobras disse que em uma das oportunidades recebeu entre US$ 600 mil e US$ 700 mil de propina. Ele acredita que Delcídio tenha recebido uma propina maior, já que era superior hierárquico na diretoria de Gás e Energia.
A proximidade entre os dois permaneceu com a eleição de Delcídio para o Senado e com a ascensão de Lula à presidência. Segundo Cerveró, em 2006 o senador o procurou para lhe ajudar a angariar US$ 2,5 milhões de propina. O valor seria usado para a campanha de Delcídio o governo de Mato Grosso do Sulx.
No dia do depoimento, a defesa do senador Delcídio Amaral preferiu não se manifestar sobre o assunto.
Confira os valores que Cerveró terá que devolver
Veja abaixo o que o ex-diretor da Petrobras se comprometeu a devolver aos cofres públicos:
– R$ 825 mil que estão em fundos de investimento (80% do valor para a Petrobras e 20% para a União);
– Transferência imediata de 10.266 ações da Petrobras à empresa;
– 1 milhão de libras esterlinas em contas em Londres (80% do valor para a Petrobras e 20% para a União);
– US$ 495 mil em contas sob controle da offshore Russel em Nassau, Bahamas (80% do valor para a Petrobras e 20% para a União);
– R$ 6 milhões em dinheiro (80% do valor para a Petrobras e 20% para a União) até o dia 1º de janeiro de 2017. Caso não cumpra o prazo, perderá um imóvel que pertence a ele no Rio de Janeiro;
– R$ 400 mil em dinheiro (80% do valor para a Petrobras e 20% para a União) até 30 de junho de 2017. Caso não cumpra o prazo, perderá duzentos e vinte e dois hectares da Fazenda Serra da Estrela, em Teresópolis (RJ);
– R$ 2,4 milhões (80% do valor para a Petrobras e 20% para a União) até janeiro de 2017. Caso não cumpra o prazo, perderá um segundo imóvel que pertence a ele no Rio de Janeiro;
– R$ 700 mil (80% do valor para a Petrobras e 20% para a União) até 1º de janeiro de 2017. Caso não cumpra o prazo, perderá um terceiro imóvel que pertence a ele no Rio de Janeiro;
– R$ 200 mil (80% do valor para a Petrobras e 20% para a União). Caso não cumpra o prazo, perderá um terreno de 1 mil m² quadrados no Rio de Janeiro;
– R$ 900 mil (80% do valor para a Petrobras e 20% para a União). Caso não cumpra o prazo, perderá um quarto imóvel que pertence a ele no Rio de Janeiro.
Fontes: Verdade Gospel e G1.

23.6.16

Estado Islâmico crucifica cristãos todos os dias durante o Ramadã

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos está denunciando prática do assassinado diário, em praça pública, durante o mês sagrado dos muçulmanos











O Observatório Sírio dos Direitos Humanos está denunciando a prática do assassinado diário, em praça pública, durante o mês sagrado dos muçulmanos

Desde que as mídias do mundo inteiro decidiram parar de divulgar as bárbaras execuções do Estado Islâmico, sob o pretexto de não “fazer propaganda” de sua ideologia, criou-se a impressão que as execuções haviam acabado. Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (SOHR) os extremistas muçulmanos estão crucificando pessoas “todos os dias” durante o mês sagrado do Ramadã. O motivo seria que elas não respeitam as regras que obriga os fiéis a jejuarem durante o dia todo. As denúncias mais recentes dão conta que as execuções públicas como crucificações voltaram a acontecer para “fortalecer” os princípios do grupo.
Geralmente, isso é reservado aos cristãos, que são chamados de infiéis, por não seguirem as premissas do Alcorão. O presidente do SOHR, Rami Abdulrahman, afirma que é impossível saber a identidade das pessoas executadas, mas algumas fotos trazem o motivo da condenação (descrita em árabe), onde eles muitas vezes são chamados de “espiões” ou “aliados dos cruzados”, termo medieval que se refere aos exércitos cristãos que conduziram as cruzadas para libertar a Terra Santa.
O SOHR explica que um tribunal da Sharia (lei religiosa muçulmana) é instaurado e por vezes são dezenas de vítimas julgadas e condenadas de uma só vez. Isso inclui mulheres e crianças.
O fim está próximo
Perdendo terreno a cada dia para as forças leais ao governo da Síria e para os bombardeios russos, os soldados jihadistas estão debandando. Para alguns analistas, a organização terrorista já perdeu mais de um terço do território original do “califado” que proclamaram em 2014. Crescem os rumores que seu líder foi morto e por isso não é visto publicamente há meses.
Omar Lamrani, que ajudou a preparar o relatório Stratfor, afirma: “Olhando as áreas principais que o grupo ocupa na Síria – no norte da província de Aleppo, Raqqa e Deir ez-Zor – podemos constatar, que [os terroristas] continuam perdendo terreno do seu autoproclamado império”.
Para ele, é preciso levar em conta que a maior parte do território controlado pelos terroristas atualmente é um deserto.
A província de Aleppo na Síria é fundamental para a sobrevivência do EI, pois por ali chegam novos militantes, além de armas e munições que vêm da Turquia. As forças curdas estão avançando sobre a região, que deve ser liberada em pouco tempo.
Perto dali fica Dabiq que, de acordo com as profecias islâmicas, será o local do combate final do apocalipse.
Fontes: Verdade GospelGospel Prime e News Week.

Refugiados afirmam ter visto Jesus em travessia pelo Mar Egeu

Imagem: DivulgaçãoO testemunho de Erick Schenkel diretor-executivo do Projeto Filme Jesus tem surpreendido muitas pessoas na Europa. Ele conta que sua missão está trabalhando no discipulado de um grupo de refugiados que afirma ter visto Jesus no mar Egeu.
Eles estavam em um barco com dezenas de pessoas atravessando do norte da África para a Grécia. O vento forte e as altas ondas ameaçavam virar a embarcação cheia de imigrantes, que fugiam do Oriente Médio.
Os refugiados ficaram com medo e desesperados, pois sabiam que muitos já tinham morrido na tentativa de fazer essa travessia. “As pessoas do barco começaram a clamar a Deus em voz alta. De repente uma ‘figura divina brilhante’ apareceu para eles”, relata Schenkel. “O barco inteiro sabia que era Jesus”, insiste, acrescentando que os refugiados o ouviram dar um comando e as águas se acalmaram imediatamente, salvando suas vidas.
“A partir desse ponto o mar ficou calmo e tranquilo e eles chegaram em segurança em terra”, ressalta Schenkel. Semanas depois, os refugiados foram atendidos por cristãos que, ouvindo o relato, começaram a fazer grupos de discipulado e de estudo bíblico. O responsável pelas aulas é um ex-jihadista, que também teve uma forte experiência de conversão a Cristo.
Para o líder do Projeto Filme Jesus, o fato surpreendente reproduz o que foi registrado nos Evangelhos quando o Messias acalmou uma tempestade no Mar da Galileia (Mateus 8: 25-27). Embora não tenha dado mais detalhes sobre quem eram os refugiados, Schenkel insiste que havia um propósito no ocorrido, pois todos que viveram esta experiência queriam se tornar seguidores de Jesus.
Fontes: Verdade GospelGospel Prime e The Christian Post.

Temer diz que está ‘cortando na carne’ e levará país a superar a crise

Imagem: Antonio Cruz/ABr
Para o presidente interino, o país precisa continuar buscando soluções para os problemas, apesar dos impasses políticos
Ao dar posse nesta quarta-feira (22) ao novo presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Paulo Rabello de Castro, o presidente interino da República, Michel Temer, disse que sua gestão está “cortando na carne”, conseguindo aprovar matérias importantes e que conseguirá levar o país a superar a crise.
Temer voltou a dizer que a interinidade não tem atrapalhado a governabilidade e que, apesar do pouco tempo de gestão, conseguiu formar uma base sólida no Congresso “irmanada com o governo”, que tem possibilitado a solução de problemas que há muito tempo estavam pendentes.
“Temos trabalhado com muita intensidade e, ao trabalharmos dessa maneira, faço uma homenagem ao Congresso Nacional porque temos uma base parlamentar hoje muito sólida, tanto na Câmara quanto no Senado. Não foi sem razão que nos últimos dias conseguimos aprovar as desvinculações das receitas da União, a chamada DRU. São medidas que revelam essa conjugação de esforços de todo o país na tentativa, ou na convicção, de que vamos sair da crise. Não tenho a menor dúvida disso”, disse Temer.
Para o presidente interino, o país precisa continuar buscando soluções para os problemas, apesar dos impasses políticos. “As pessoas têm a mania de personalizar cargos quando, na verdade, o cargo deve prevalecer sobre a figura da pessoa. E no caso da Presidência da República, o que deve haver para quem exerce, momentaneamente ou definitivamente, é pensar o país.”
Temer lembrou que, logo após assumir interinamente o governo, cortou 4,2 mil cargos de livre nomeação e reduziu 10,2 mil funções gratificadas, além de propor ao Legislativo a fixação de um teto para os gastos públicos. “O fato é que se cobrava muito. Antes de qualquer ônus sobre a população, primeiro corte-se na carne. E estamos fazendo isso quando propusemos a limitação dos gastos públicos, estamos segurando os gastos públicos”.
IBGE
O novo presidente do IBGE, Paulo Rabello de Castro, disse que a instituição ajudará o país a cumprir “a inadiável” missão tríplice de resgate da confiança, do crédito público, da federação. “Nessa ponte para o futuro, que devemos construir, se possível, a toque de caixa, é grande e nobre a função do IBGE, de retratar o Brasil, levando a todos o melhor conhecimento da realidade, aprimorando o exercício da cidadania”.
Fontes: Verdade Gospel e EBC.

Vídeo mostra ex-PSDB negociando ajuda para frear CPI da Petrobras

VÍDEO: Sérgio Guerra negocia ajuda para frear CPI da Petrobras de 2009 PGR diz que na reunião tucano pediu R$ 10 milhões para esvaziar apuração. Em nota, PSDB disse apoiar investigações da Lava Jato desde o início.
No vídeo, obtido com exclusividade pela TV globo, Sérgio Guerra negocia ajuda para frear CPI da Petrobras de 2009. PGR diz que na reunião tucano pediu R$ 10 milhões para esvaziar apuração
Uma reunião realizada em 21 de outubro de 2009, no Rio de Janeiro, negociou o apoio do então presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), para esvaziar as investigações da CPI criada naquele ano no Senado para investigar suspeitas de superfaturamento nas obras da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. O encontro ocorreu dois meses antes do encerramento dos trabalhos da comissão.
Vídeo que faz parte das investigações da Operação Lava Jato, obtido com exclusividade pela ‘TV Globo’ e pelo ‘G1′, mostra detalhes do encontro do dirigente tucano com o então diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), empreiteiros e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano.
As imagens mostram que também compareceram ao encontro o então presidente da Queiroz Galvão, Idelfonso Colares Filho, e Erton Medeiros, representante da Galvão Engenharia na negociação. Todos os participantes da reunião, à exceção de Sérgio Guerra, são investigados pela Lava Jato.
Personagem central da reunião, Sérgio Guerra morreu em 2014, aos 66 anos. Ele tinha câncer de pulmão, e uma pneumonia agravou seu estado de saúde. À época em que foi realizada a filmagem, o tucano, além de presidir o PSDB, ocupava uma cadeira no Senado. No ano em que morreu, entretanto, ele era deputado federal.
“Vamos fazer uma discussão genérica, não vamos polarizar as coisas. […] Eu disse ao Aluísio lá, segura. […] Quando essa […] começou, eu disse: ‘não vai ter isso […], não vai. […] Você não segura'”, diz Sérgio Guerra em um dos trechos da reunião, que a Procuradoria Geral da República interpreta como promessa de apoio para evitar o aprofundamento das investigações da CPI (leia aqui a íntegra da conversa).
“Queria fazer o combate sem ir atrás de pessoas”, fala o tucano em outro momento da conversa.
O encontro de 2009 que aponta o suposto envolvimento do ex-dirigente do PSDB com o esquema de corrupção que atuava na Petrobras ocorreu em uma sala comercial localizada no edifício Leblon Empresarial, na zona sul do Rio.
As imagens que mostram detalhes da reunião, gravadas pelo circuito interno de segurança da sala, foram entregues ao Ministério Público pelo empresário Marcos Duarte, proprietário do imóvel onde ocorreu o encontro e amigo de Fernando Baiano.
Segundo a Procuradoria Geral da República, o encontro serviu para acertar o pagamento de R$ 10 milhões em propina ao tucano para que ele freasse as investigações da CPI da Petrobras no Senado.
O Tribunal de Contas da União havia apontado superfaturamento de R$ 58 milhões em um contrato da estatal com o consórcio Refinaria Abreu e Lima, formado pelas construtoras Norberto Odebrecht, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Galvão Engenharia, e responsável por parte das obras do complexo petrolífero.
O relatório final da comissão, entretanto, apontou que não havia irregularidades no contrato. A Queiroz Galvão e a Galvão Engenharia sequer foram citadas no parecer final da CPI, destacou Janot na denúncia, que terminou sem indiciar ninguém.
Delator do esquema de corrupção, Paulo Roberto Costa relatou que o suborno foi pago a Sérgio Guerra pela construtora Queiroz Galvão, que integrava o consórcio investigado pela CPI.
Nesta quarta-feira (22), Eduardo da Fonte, que também é conhecido como Dudu da Fonte, foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF).  Segundo a PGR, o parlamentar participou ativamente da negociação da propina e, por isso, deve ser condenado por corrupção passiva, perder o cargo e pagar R$ 10 milhões em danos morais.
Dos seis participantes da reunião, três já sofreram condenações no âmbito da Lava Jato:
– Erton Medeiros (Galvão Engenharia): condenado a 12 anos e 5 meses de prisão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
– Fernando Soares (lobista): condenado a 16 anos e 1 mês por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
– Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras): condenado em 8 processos por corrupção, lavagem de dinheiro, e pertencimento a organização criminosa.
Veja abaixo trechos do vídeo que mostra a negociação para frear as investigações da CPI da Petrobras de 2009 e leia o que disseram os participantes da reunião:
‘Nós não somos da polícia’
Segundo a PGR, Sérgio Guerra e Eduardo da Fonte pediram propina de R$ 10 milhões a empreiteiros para, em troca, impedir que a CPI da Petrobras aprofundasse as investigações sobre construtoras.
Eduardo da Fonte e o empreiteiro Ildefonso Colares chegaram a negar, em interrogatórios,  os encontros para tratar da propina que, segundo delatores, foi tratada na reunião que a TV Globo e o G1 tiveram acesso.
No trecho acima, o ex-presidente do PSDB diz que queria fazer o combate “sem ir atrás de pessoas”. A frass é dita após Paulo Roberto Costa apontar o “atrito com o TCU”, que havia apontado as irregularidades nas obras da Refinaria Abreu e Lima que embasaram a criação da CPI, como uma questão a ser resolvida.
Paulo Roberto Costano TCU que a confusão da oito […] Isso pode, isso pode ser colocado como uma construção paliativa. Isso pra nós é um dos motivos de maior atrito com o TCU. Então se resolver isso, acho que há um caminho gigantesco que a gente vai ter […] daqui pra frente. E outro assunto também importante que o Valter também […] na realidade a gente tem métodos e critérios diferentes do TCU. Manter os sobrepreços.
Sérgio Guerra: Essa chamada CPI tem origem em vários movimentos, em várias origens, e lá atrás eu conversei com algumas pessoas de vocês, né, e dei um rumo a essa história, né. Pro meu lado, né, como era pra ter todo o combate sem ir atrás das pessoas.
Paulo Roberto Costa:  Isso. isso.
Sérgio Guerra: Primeiro, porque nós não somos da polícia. Segundo, porque eu não gosto disso. Terceiro, porque acho que não construía em nada. Então, a gente ia fazer uma discussão conceitual, objetiva.  Muita gente que estava colaborando com a gente, começou a colaborar e contou várias histórias, eu conversei sobre isso. Várias histórias que, normalmente, ficaram, não sei o quê, daí pra frente. Então, nós estamos num impasse lá. A intenção continua a mesma. Esse negócio de construir uma lei pra presidir essa questão das concorrências […] não pode ficar nesse constrangimento atual. 
Eduardo da Fonte: Nem uma coisa, nem outra.
Sérgio Guerra: Segundo, o Severino sou eu só. Tem também o Álvaro, que por lado da
Triunfo […] não sei o quê.
Paulo Roberto Costa: Ai como o pessoal trabalha lá? Ai vai lá na obra lá, refeitório com ar-condicionado, com nutricionista tal, custa mais caro? Custa. A gente pode abrir mão disso com o país? Eu acho que não, não pode abrir mão. Então, pô. Mas tudo dá…
Sérgio GuerraVamos fazer uma discussão genérica, não vamos polarizar as coisas. […] Eu disse ao Aluísio lá atrás: ‘Segura”. […] Quando essa coisa começou, eu disse: ‘não vai ter isso’, ‘vai, você não segura. ‘Álvaro’
‘Tenho horror a CPI’
Em outro momento da reunião, Sérgio Guerra chega a dizer que ‘tem horror a CPI”, e afirma não ter assinado nem mesmo “a da Dinda”, numa suposta referência às investigações contra o ex-presidente  e hoje senador Fernando Collor (PTC-AL).
Na visão da Procuradoria Geral da República, Guerra buscava passar a impressão de não concordar com as investigações da CPI da Petrobras como uma forma de convencer os outros integrantes da reunião da necessidade de que eles pagassem a propina para esfriar os trabalhos da comissão.
Sérgio Guerra: eu tenho horror a CPI. Nem a da Dinda eu assinei. É uma coisa deplorável. Fazer papel de polícia, parlamentar fazendo papel de polícia.
Fernando Baiano: Se conseguir equacionar essa questão do TCU, é fundamental, porque realmente isso  aí. Essas 8.666 [possível referência à Lei 8.666, de 1993, que rege as contratações entre os entes governamentais e a iniciativa privada] é isso aí.
Suporte ao senador’
A PGR destaca que os integrantes da reunião utilizam “termos obtusos” para se referir à propina durante a reunião. Para identificar o momento exato em que o pagamento da vantagem indevida é tratada no encontro, os investigadores tiveram de recorrer ao lobista Fernando Baiano.
Em um dos depoimentos de sua delação premiada, Baiano afirma que o tema é tratado quando o presidente da Queiroz Galvão, Ildefonso Colares, fala em “suporte” a Sérgio Guerra e o senador responde que o assunto deveria ser tratado “entre vocês”.
Ildefonso Colares Filho: Dando suporte aí ao Senador, tá tranquilo.
Sérgio Guerra: Conversa aí entre vocês.
O que disseram os suspeitos
Em nota enviada ao ‘G1′, Eduardo da Fonte afirmou que a denúncia da PGR “será respondida, no tempo e forma devidos, perante o Supremo Tribunal Federal”. Ele ressaltou ainda que a CPI da Petrobras, de 2009, entregou ao Ministério Público 18 representações pedindo a investigação de supostas irregularidades identificadas durante os trabalhos da comissão (leia ao final da reportagem a íntegra da nota de Dudu da Fonte).
A direção nacional do PSDB afirmou, por meio de nota, que apoia as investigações da Operação Lava Jato desde o início e defende que o trabalho das instituições públicas brasileiras avance para os esclarecimentos necessários.
Também por meio de nota, a Queiroz Galvão informou que não comenta investigações em andamento.
A defesa de Paulo Roberto Costa disse que todas as informações foram prestadas ao Ministério Público Federal no acordo de colaboração premiada.
Ao ‘G1′, o advogado José Luis de Oliveira Lima, responsável pela defesa de Erton Medeiros, afirmou que seu cliente já prestou “todos os esclarecimentos devidos” e está à disposição das autoridades competentes.
O defensor de Fernando Baiano explicou que todas as informações quanto a essa reunião já foram prestadas ao Ministério Público Federal por ocasião do seu acordo de delação premiada.
Já o advogado de Ildefonso Colares Filho se limitou a dizer que não poderia comentar o assunto porque não teve acesso ao teor da denúncia apresentada nesta quarta contra Dudu da Fonte, na qual seu cliente é citado
O ‘G1′ não conseguiu contato com a assessoria da Galvão Engenharia.
Leia a íntegra da nota divulgada por Dudu da Fonte:
A denúncia do Ministério Público Federal será respondida, no tempo e forma devidos, perante o Supremo Tribunal Federal.
Anota-se, todavia, desde logo, que os membros da CPI, que hipoteticamente, se teria desejado encerrar, ofereceram, no 25/11/2009, com a CPI em andamento, 18 representações a esse mesmo Mistério Público acusador, diretamente ao seu chefe solicitando à adoção das providências necessárias à apuração das notícias de crime identificadas no decorrer dos trabalhos da Comissão, em especial as pertinentes às obras da refinaria Abreu e Lima.
Fontes: Verdade Gospel e G1.

Polícia Federal faz operação de busca na sede do PT em São Paulo

Agentes da PF e da Receita Federal participaram da operação Custo Brasil
Agentes da PF e da Receita Federal participaram da operação Custo Brasil
A Polícia Federal, em ação conjunta com o Ministério Público Federal e a Receita Federal do Brasil, deflagrou na manhã desta terça-feira (23), a Operação Custo Brasil para apurar o pagamento de propina, proveniente de contratos de prestação de serviços de informática, na ordem de R$ 100 milhões, entre os anos de 2010 e 2015, a pessoas ligadas a funcionários públicos e agentes públicos ligados ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Os agentes da Receita e da PF foram até a sede nacional do Partido dos Trabalhadores, na rua Silveira Martins, número 132, no bairro da Liberdade, na região central de São Paulo, onde recolheram documentos.
Estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 40 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal, todos expedidos, a pedido da PF, pela 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo.
Fontes: Verdade Gospel e R7.

Lava Jato: PF prende ex-ministro do PT e faz busca na casa de Gleisi Hoffmann

Polícia Federal prende o ex-ministro Paulo Bernardo
Polícia Federal prende o ex-ministro Paulo Bernardo, que é casado com Gleisi Hoffmann, e cumpre mandado de busca e apreensão na casa da referida senadora petista, em Curitiba
A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira (23), em Brasília, o ex-ministro do Planejamento do governo Lula e das Comunicações no primeiro governo Dilma Paulo Bernardo Silva (PT). Ele é alvo do primeiro desdobramento da Operação Lava Jato em São Paulo e está envolvido em investigações que apontam o pagamento de propina de até 100 milhões de reais em contratos de prestação de serviços de informática no Ministério do Planejamento. Um mandado de busca e apreensão está sendo cumprido na casa da senadora petista e ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR), em Curitiba, que é casada com Bernardo. A operação deflagrada nesta quinta-feira foi batizada de Custo Brasil e é um desdobramento da 18ª fase da Operação Lava Jato.
Ao todo estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 40 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal. Em São Paulo, a sede do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) é alvo de buscas.
Investigadores da força-tarefa que combatem o escândalo do petrolão já haviam encontrado indícios de que o casal Gleisi-Paulo Bernardo foi beneficiário de dinheiro sujo movimentado no escândalo do petrolão pela empresa Consist. As suspeitas ganharam força depois da Polícia Federal e o Ministério Público terem rastreado as movimentações do advogado e ex-vereador Alexandre Romano, conhecido como Chambinho e delator da Lava Jato. Chambinho era um dos responsáveis por operar um esquema de pagamento de propina no Ministério do Planejamento.
Há evidências de que Romano recebeu 37 milhões de reais em propina de empresas do Grupo Consist em um esquema que beneficiava firmas para a prestação de serviços de informática para gestão de empréstimos consignados. Ao rastrear os pagamentos recebidos pelas empresas do Consist, os investigadores descobriram repasses do advogado Guilherme Gonçalves, que atuou em campanhas políticas do PT e da própria Gleisi, diretamente para a senadora petista.
Pelas anotações apreendidas em poder do advogado Guilherme Gonçalves, há indícios de que o dinheiro que irrigava o esquema da Consist no Ministério do Planejamento abastecia a família de Gleisi Hoffmann. Nas anotações, mais suspeitas: “Diversos PT, PB, Gleisi”. Em um dos casos, o dinheiro que os investigadores afirmam ser propina chegou até a quitar os salários do motorista da senadora petista, Hernany Mascarenhas. Em depoimento no inquérito da Lava Jato, Guilherme Gonçalves confirmou que utilizava recursos recebidos a título de honorários advocatícios da Consist para pagar “despesas urgentes”, como as de Gleisi Hoffmann. Nenhum desses débitos “urgentes”, porém, foi ressarcido pelos supostos clientes ou mesmo por cobrado de volta pelo advogado.
Fundo Consist
Em uma planilha apreendida no escritório do advogado Guilherme Gonçalves, os detalhes que devem incriminar Gleisi são mais evidentes: em anotações registradas como “Fundo Consist”, há referência a um crédito de cerca de 50.000 reais com “diversos lançamentos de débitos em favor da senadora e de pessoas a ela ligadas”. Quando o caso ainda estava sob alçada do juiz Sergio Moro, o magistrado concluiu que “parte expressiva da remuneração da Consist, cerca de 9,6% do faturamento líquido, foi repassada, por solicitação de Alexandre Romano, ao advogado Guilherme Gonçalves, em Curitiba, que, por sua vez, utilizou esses mesmos recursos para pagamentos associados à senadora da República Gleisi Hoffmann”.
Conforme revelou ‘Veja’, o ex-vereador petista Alexandre Romano, conhecido como Chambinho, listou em seus depoimentos de colaboração à Justiça como petistas das mais diversas matizes – de um então ministro de Estado ao atual líder do governo na Câmara dos Deputados – embolsaram dinheiro e receberam benesses a partir de favores políticos e desvio de recursos em estatais. A força-tarefa da Operação Lava Jato escancarou o esquema de corrupção instalado na Petrobras, mas os tentáculos do propinoduto chegaram a outras esferas da administração pública, como estatais do setor elétrico, os Correios, empresa que já tinha sido o estopim do escândalo do mensalão, e instituições financeiras, como o Banco do Nordeste.
Na delação premiada de Alexandre Romano, ele detalha, por exemplo, como dinheiro de origem ilícita irrigou o caixa dois da campanha de Gleisi. Parte do dinheiro, revelou ele, saiu de um contrato milionário firmado nos Correios – estatal vinculada ao Ministério das Comunicações, comandado durante anos por Paulo Bernardo. O próprio Bernardo foi citado como beneficiário de dinheiro sujo repassado pelo advogado Guilherme Gonçalves.
Fontes: Verdade Gospel e Veja.